Autor: Fábio Soares
Publicado em: 30/03/2025
E a vida eterna é esta”, disse Jesus, “que Te conheçam a Ti só por único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo, a quem enviaste”. João 17:3
Como nosso Salvador, achamo-nos neste mundo para servir a Deus. Aqui nos achamos a fim de nos tornarmos semelhantes a Ele no caráter, revelando-O ao mundo mediante uma vida de serviço. Para sermos colaboradores Seus, para sermos semelhantes a Ele, e Lhe revelarmos o caráter, precisamos conhecê-Lo direito. Cumpre-nos conhecê-Lo tal como Ele Se revela a Si mesmo.
O conhecimento de Deus é o fundamento de toda verdadeira Educação e de todo serviço verdadeiro. É a única salvaguarda real contra a tentação. Por ele, unicamente, nos podemos tornar semelhantes a Deus no caráter.
Como nosso salvador , estamos neste mundo para fazer um serviço para Deus. Estamos aqui para nos tornamos como Deus no caráter, e para uma vida de serviço que revele-O ao mundo. E na missão de nos tornamos como Ele e revelar Seu caráter, nós devemos conhece-Lo satisfatoriamente. Nós devemos conhece-Lo como Ele se revela.
O conhecimento de Deus é a base de toda educação verdadeira e de todo serviço verdadeiro. Esta é a única verdadeira proteção contra a tentação. É somente isto que pode nos fazer como Deus no caráter. Este é o caminho necessário para todos os que trabalham para reerguer outras pessoas. Transformação de caráter, pureza de vida, eficiência no serviço, adesão aos princípios corretos, tudo depende de um correto conhecimento de Deus. Este conhecimento é a preparação tanto para esta vida como para a vida por vir. —A ciência do bom viver pág. 409.
A Terra obscureceu-se devido à má compreensão de Deus. Para que as tristes sombras se pudessem iluminar, para que o mundo pudesse volver ao Criador, era preciso que se derribasse o poder enganador de Satanás. Isso não se podia fazer pela força. O exercício da força é contrário aos princípios do governo de Deus; Ele deseja unicamente o serviço de amor; e o amor não se pode impor; não pode ser conquistado pela força ou pela autoridade. Só o amor desperta o amor. Conhecer a Deus é amá-Lo; Seu caráter deve ser manifestado em contraste com o de Satanás. Essa obra, unicamente um Ser, em todo o Universo, era capaz de realizar. Somente Aquele que conhecia a altura e a profundidade do amor de Deus, podia torná-lo conhecido. Sobre a negra noite do mundo, devia erguer-Se o Sol da Justiça, trazendo salvação “sob as Suas asas”. — Malaquias 4:2.
O plano de nossa redenção não foi um pensamento posterior, formulado depois da queda de Adão. Foi a revelação “do mistério que desde tempos eternos esteve oculto”. Romanos 16:25. Foi um desdobramento dos princípios que têm sido, desde os séculos da eternidade, o fundamento do trono de Deus. Desde o princípio, Deus e Cristo sabiam da apostasia de Satanás, e da queda do homem mediante o poder enganador do apóstata. Deus não ordenou a existência do pecado. Previu-a, porém, e tomou providências para enfrentar a terrível emergência. Tão grande era Seu amor pelo mundo, que concertou entregar Seu Filho unigênito “para que todo aquele que nEle crê não pereça, mas tenha a vida eterna”. — João 3:16.
Lúcifer dissera: “Subirei ao céu, acima das estrelas de Deus exaltarei o meu trono. [...] Serei semelhante ao Altíssimo”. Isaías 14:13, 14. Mas Cristo, “sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus, mas aniquilou-Se a Si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-Se semelhante aos homens”. — Filipenses 2:6, 7.
Foi um sacrifício voluntário. Jesus poderia haver permanecido ao lado de Seu Pai. Poderia haver retido a glória do Céu, e as homenagens dos anjos. Mas preferiu entregar o cetro nas mãos de Seu Pai, e descer do trono do Universo, a fim de trazer luz aos entenebrecidos, e vida aos que estavam quase a perecer. — O desejado de todas as nações Pág. 11.
Vindo habitar conosco, Jesus devia revelar Deus tanto aos homens como aos anjos. Ele era a Palavra de Deus — o pensamento de Deus tornado audível. Em Sua oração pelos discípulos, diz: “Eu lhes fiz conhecer o Teu nome” — misericordioso e piedoso, tardio em iras e grande em beneficência e verdade — “para que o amor com que Me tens amado esteja neles, e Eu neles esteja”. João 17:23. Mas não somente a Seus filhos nascidos na Terra era feita essa revelação. Nosso pequenino mundo é o livro de estudo do Universo. O maravilhoso desígnio de graça do Senhor, o mistério do amor que redime, é o tema para que “os anjos desejam bem atentar”, e será seu estudo através dos séculos sem fim. Mas os seres remidos e os não caídos encontrarão na cruz de Cristo sua ciência e seu cântico. Ver-se-á que a glória que resplandece na face de Jesus Cristo é a glória do abnegado amor. À luz do Calvário se patenteará que a lei do amor que renuncia é a lei da vida para a Terra e o Céu; que o amor que “não busca os seus interesses” (1 Coríntios 13:5) tem sua fonte no coração de Deus; e que no manso e humilde Jesus se manifesta o caráter dAquele que habita na luz inacessível ao homem. — O desejado de todas as nações Pág. 9.
A Terra obscureceu-se devido à má compreensão de Deus. Para que as tristes sombras se pudessem iluminar, para que o mundo pudesse volver ao Criador, era preciso que se derribasse o poder enganador de Satanás. Isso não se podia fazer pela força. O exercício da força é contrário aos princípios do governo de Deus; Ele deseja unicamente o serviço de amor; e o amor não se pode impor; não pode ser conquistado pela força ou pela autoridade. Só o amor desperta o amor. Conhecer a Deus é amá-Lo; Seu caráter deve ser manifestado em contraste com o de Satanás. Essa obra, unicamente um Ser, em todo o Universo, era capaz de realizar. Somente Aquele que conhecia a altura e a profundidade do amor de Deus, podia torná-lo conhecido. Sobre a negra noite do mundo, devia erguer-Se o Sol da Justiça, trazendo salvação “sob as Suas asas”. — Malaquias 4:2.
Graça e Paz